GARCIA D’ORTA, SUAS PLANTAS E DROGAS DA ÍNDIA: UM ESTUDO DO REPERTÓRIO LEXICAL

(GARCIA D’ORTA, HIS PLANTS AND DRUGS OF INDIA: A STUDY OF LEXICAL REPERTOIRE)

 

Clotilde de Almeida Azevedo MURAKAWA (Faculdade de Ciências e Letras- UNESP - Araraquara)

 

 

ABSTRACT:The study of a language vocabulary in a certain epoch leads us to know not only the language itself but also the culture it tramsmits. Through the vocabulary of Gacia d’Orta Coloquios we can know the semantic changes that occurred along time in lexical units as well as the extralinguistics objets they referred to

 

KEYWORDS: Lexicology; Lexicography; Vocabulary;Semantics.

 

 

                Entre o grupo de renomados prosadores portugueses dedicados especialmente às coisas orientais, como: Duarte Barbosa, Gaspar Corrêa, Castanheda, João de Barros, Fernão Mendes Pinto, Diogo do Couto, além de outros mais, ocupa lugar neste grupo o médico e botânico português Garcia d’Orta. Seu livro Colóquios dos Simples e Drogas da Índia tem um lugar a parte e muito distinto. Os Colóquios lançaram novas luzes sobre o estudo das plantas da Índia e suas propriedades medicinais. O naturalista português não só estudou plantas novas e desconhecidas, mas também reviu as já estudadas e fez, muitas vezes, correções importantes. Pelas informações que continham, pela matéria inédita, os Colóquios foram largamente difundidos. Escreve Ficalho (1.983:283) que o que Orta descreveu foi fruto de sua observação direta.

                Garcia d’Orta é considerado uma figura do Renascimento português, e um dos símbolos imperecíveis da fascinação exercida pelo Oriente sobre tantos portugueses, que deslocando-se para a Índia, souberam prestar grandes serviços à nação portuguesa.

                De descendência judaico-espanhola, Orta nasceu em Castelo de Vide no Alto Alentejo em fins do século XV (1.490 ?). Estudou medicina em Salamanca e Alcalá de Henares e conviveu com grandes estudiosos de seu tempo. Foi professor de Filosofia Natural e de Filosofia Moral na Universidade de Lisboa. Em 1.534, seguiu para a Índia com seu protetor Martim Afonso de Sousa, fixando-se em Goa, onde permaneceu até 1.568, quando veio a falecer.

                Em 10 de abril de 1.563, foram impressos por Joannes de Endem os seus Colóquios, obra que assinala de maneira científica a permanência portuguesa no Oriente e que comunica ao mundo daquela época os resultados de uma observação direta sobre o real. A obra, em conseqüência do grande número de erros tipográficos, do reduzido número de exemplares publicados (ao que parece apenas 19) e de ter sido escrita em língua portuguesa, língua que àquela época não era suficientemente conhecida, não teve a difusão que merecia. Foi a sua publicação em 1.567 por Charles de l’Escluse, botânico francês, que a tornou conhecida em toda a Europa. Escluse viu a grande importância e o valor científico do trabalho de Orta e resolveu vertê-la para o latim; suprimiu a forma dialogada original e inverteu um pouco a ordem das matérias. As edições latinas de l’Escluse (Clusius como era conhecido por seu nome latino) entraram pelo século XVII. Em menos de um século 15 edições dos Colóquios comentados em língua estrangeira são publicados, sendo 6 em latim, 8 em italiano e uma em francês.

                Após algumas tentativas não bem sucedidas de reimprimir a obra de Orta, em 1.841 e 1.872, foi a Real Academia de Ciências de Lisboa que designou Francisco Manuel de Mello Breyner, 4º Conde de Ficalho, botânico português, para cuidar da nova impressão. Ficalho, primeiramente, publicou em 1.886 o livro Garcia da Orta e o seu Tempo, fruto de suas investigações, pesquisas e reconstituições sobre Orta, sobre seu livro e seu tempo. Somente em 1.891, saiu publicada a nova edição pela Imprensa Nacional, em Lisboa.

                A obra de Orta está constituída de 59 colóquios organizados em ordem alfabética, sem relação de continuidade entre eles. A 1ª edição não faz separação entre os diálogos; o texto é contínuo indicando apenas com as inicias OR (Orta) e RVA (Ruano), quando há mudança de fala. Já a edição de 1.891, organizada por Ficalho, separa com parágrafos espaçados a fala dos interlocutores.

                Nosso interesse em estudar os Colóquios se deve a alguns pontos que reputamos importantes: 1) a obra é escrita em forma de diálogos, reproduzindo, dentro do possível, a língua coloquial e informal entre dois interlocutores, no século XVI, na Índia Portuguesa; 2) o vocabulário que dela se pode extrair e organizar nos fornecerá uma visão de mundo da época em que os portugueses estiveram na Índia, principalmente no que toca às plantas e medicamentos, aos usos e costumes dos nativos; 3) ainda através do vocabulário, podemos analisar as mudanças de significado que as unidades lexicais sofreram através do tempo, alguns processos de criação lexical e a datação das unidades indicada nos dicionários etimológicos da língua portuguesa.

                O corpus lexical que estamos organizando está sendo extraído da edição de 1.891 dos Colóquios, comparado à edição de 1.563 impressa em Goa, através de microfilme. Como obras de referência utilizamos os dicionários: 1) Voccabulario Portuguez-Latino, do Pe. Raphael Bluteau (1.712/1.721); Diccionario da Lingua Portugueza de António de Morais Silva (edições de 1.789 e 1.813); 3) Grande Diccionario Portuguez ou Thesouro da Lingua Portugueza, de Frei Domingos Vieira (1.871/1.874). Completam as informações os dicionários etimológicos de Machado, Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (1.967), e de Ernout e Meillet, Dictionnaire Etymologique de la Langue Latine (1.951).

                Cada Colóquio trata de uma planta ou conjunto de plantas, de suas propriedades medicinais e de sua combinação com outros produtos. Durante o diálogo entre Ruano e Orta, este vai informando ao amigo sobre os procedimentos dos nativos, seus usos e costumes, sobre a geografia da época, sobre o comércio entre a Índia e Portugal e outros países.

                Para a organização do repertório lexical, há que se analisar cada colóquio e reunir as unidades sob alguns conceitos . Esta organização tem que ser feita consultando os vários dicionários da língua portuguesa dos séculos XVIII e XIX e dicionários etimológicos. Há ainda que se analisar unidade por unidade, pois na maior parte das vezes, ela guarda um outro significado, que é o significado da época, apresentando variantes lingüísticas que nos levam a uma busca minuciosa. Nem sempre a forma de expressão na língua portuguesa atual, guarda a mesma realidade semântica de épocas remotas.

                Como nossa pesquisa obedece a ordem alfabética dos colóquios, trataremos, a seguir, do Coloquio Segundo Do Aloes, já que o 1º é apenas introdutório dos dois interlocutores: Ruano, conhecido de Orta de Salamanca e Alcalá e Garcia d’Orta, autor da obra. Segundo alguns analistas da obra, Ruano é personagem fictícia.

                Antes de entrarmos no estudo das unidades significativas do Coloquio Segundo, analisamos as unidades “simples”e  “droga”que estão no título da obra.

                A unidade “simples” aparece como substantivo masculino, variante de “símplices”, no plural e que significa “as drogas de que se compõe os remedios, de que se fazem as operações Quimicas , e de Tinturaria, os ingredientes” (Morais, 1.789/1.813). A unidade, embora nos dicionários consultados, estejam registradas separadamente, o adjetivo do substantivo masculino, a forma masculina é uma polissemia do adjetivo, guardando o significado de “o que não é composto”. Vieira  (1.871) registra “as plantas simples”, como equivalente a “plantas medicinaes”. Em Bluteau (1.712), tem-se o mesmo significado: “hervas medicinais; curar com simplez, he dar medicamentos de hervas, & plantas, misturar uma droga cõ outra”.

                Quanto à unidade “droga”, definem os dicionários “todo o genero de especiaria aromatica; tintas, oleos, raizes officinaes de tinturaria, e botica”(Morais, 1.789/1.813). Bluteau registra como “qualquer ingrediente que entra na composição de algum medicamento, ou de outra coisa semelhante”. Os significados de “mercadoria” ou “de coisa de pouca valia”estão registrados nos 4 dicionários citados. As unidades estão atestadas em Machado (1.967) no século XVI; e com relação a “droga”, Machado cita o trabalho de Orta.

                Ao começar a falar do “Aloes”diz Orta (1.891:25): “e digo que o aloes ou aloa he latino e grego”. Ao dar a origem, afirma que os portugueses o chamam “azevre”. O “aloes”, conforme o colóquio, é sumo extraido da erva-babosa ou azevre. Os dicionários registram aloés, azevre e herva-babosa fazendo referência ao sumo e à planta. Mas o texto de Orta é bastante claro: “aloes... fazse de çumo de huma herva depois de secco, e he chamada em portuguez herva-babosa”(1.891:25).

                Segundo o nosso autor, o melhor aloes é o “çocotorino” (ou “socotorino”), procedente da ilha de Socotorá, no Oceano Índico, ao sul da Arábia. Diz Orta: “mas a de “Çocotora he muito mais louvada, e he mercadoria pera a Turquia, a Persia e Arabia, e pera toda a Europa”(1.891:25); e por isso o chamam “aloes çocotorino”.

                Da composiçãoo do aloes com “mirra” surge um “aloes ruym cabalino”, usado para curar chagas em animais. Dessas duas espécies de “aloes”, “çocotorino”e “cabalino” nos fala Bluteau  repetindo o que diz Orta. A “mirra”definida como “planta espinhosa da Arabia Feliz; a qual dá a gomma do mesmo nome usada na Farmacia” (Morais, 1789/1.813).[1]

                Os medicamentos, de um modo geral, são designados no texto pelas unidades significativas “mezinha” e “benedicta”. A “mezinha”, definida por Morais como “remedio caseyro; de ordinario se diz por crystel ou  ajuda”, já está registrada em Machado, datando do século XIII, na forma “meezinha”. Tanto “mezinha”quanto “benedicta” estão em Bluteau e desta última diz ele  (1.712): “(Termo Pharmaceutico). He hum Electuario molle, purgativo, assim chamado da brandura, com que obra, & expelle a pituita de todas as partes, ate das juntas”.

                Sob o conceito de “planta medicinal”, reunimos outras unidades do texto que podem compor medicamentos com o “aloes”; são elas : “mirra” (já tratada), “amoníaco”, “temiama”e “açafram”. O “amoníaco”, segundo Bluteau (1.712): “tomado o nome da palavra Grega Ammos, que quer dizer Area, porque segundo Matthiolo, se acha este sal de baixo da area coalhado em lascas, ou em graons a modo de incenso, em Cyrene de Berberia. He uma especie de goma que distilla huma arvore, a que Plinio chama Metopium, & a raiz da ditta arvores se chama Agafilis”.

                A “temiama”, variante de thymiama, forma dicionarizada, encontrada apenas em Bluteau, e definida: “palavra grega muito usada no antigo Testamento. Val o mesmo que Perfume, ou vapor de cheyros queimados. Era pois Thymiama, hum composto de Ouregão do mato, Galbano, Estoraque, Incenso, & outros cheyros”. E finalmente o “açafram” é “Planta que da flores azues, e raiz bulbosa; no meyo da flor estão feveras, de que se usa mais ordinariamente”. A composição feita de “aloes” e “mirra”, acrescida de “amoniaco, “temiama”e vinho forma as “pirolas de Rasis”.[2] Eram usadas contra a peste. Os dicionários registram “pirola”e “pilula”. Orta emprega sempre “pirola”.

                Outras plantas medicinais como “escamonea”, “cassia fistola”, “almecega”e “ruibarbo”, são mencionadas durante os diálogos pela propriedade purgativa que possuem. Estão todas dicionarizadas em Bluteau e Morais, a exceção de “cassia fistola”que aparece  apenas em Vieira (1.871), no verbete “cassia”. Orta dedica o Colóquio Décimo Quarto à “cassia fistola”.

                Ao longo do texto, ao falar das plantas e dos medicamentos, o autor fala das “virtudes”dessas plantas e a unidade deve ser entendida como: “No sentido natural, diz Bluteau, he aquella faculdade ingenita em todos os corpos, & potencias naturaes, para produzir os effeitos e operaçoens que dependem das suas propriedades e qualidades”. Morais (1.789/1.813) ja a define, em 1º lugar como: “exercicio dos deveres moraes, civis, sociaes ou religiosos”. Somente em 2ª acepção segue Bluteau. Assim, no conceito “qualidade”,a virtude de tais plantas e suas composições é, conforme o texto de Orta: “purgativa”, “solutiva”, “confortativa”, “cordial”e “ de abridor”. Estes adjetivos estão dicionarizados e se referem sempre a remédio; encontramos remédio solutivo, confortativo, cordial e abridor. Bluteau não registra “abridor”com o significado do texto, que é “aperitivo”, sinônimo de “desobstruente”. Já “cordial” refere-se a coração. É interessante registrar que no verbete “sollutivo”, definido como o “que resolve e adelgaça os humores”, Morais (1.789/1.813) cita Garcia d”Orta.

                Tais “drogas”e “simples”com suas virtudes eram usadas para curar algumas enfermidades. Do texto extraímos as seguintes: “peste”, “lombriga”, “chagas”(encarnar), “bicho de chagas”(nos animais), “chaga no rim e beixiga”, “almoreymas”, “paixão da cabeça”, “quebradura”(das aves) e “fremões”. Das unidades levantadas, podemos depreender que o “aloes” tinha uso interno e externo. No uso interno, era bom para as “almoreymas”, forma variante de “hemorróidas”, registradas nos dicionários consultados. Com relação a “paixões da cabeça”, deve-se entender “paixão”como termo médico que em Bluteau (1.712) temos: “Deu-se este nome a symptomas  & outros affectos, ou movimentos, que preternaturalmente se fazem no corpo humano, v.g., a cegueira, procedida de huma  ferida; neste sentido dizem os Medicos, Paixões de pedra, paixões de rins, etc.”

                No uso externo ou tópico, além de encarnar chagas e auxiliar na consolidação de “quebraduras” nas aves, era usado para “madurar fremões”. O verbo “madurar” significa “fazer coser as materias nas apostemas” (Morais, 1.789/1.813), significado ainda hoje empregado na medicina se referindo a “amadurecer furúnculo”; já a unidade “fremão”, no texto no plural, não se encontra registrada em nenhum dos dicionários. A sua ausência nos levou a pensar que a forma poderia ser popular e variante de outra. Partindo da posibilidade de terem ocorrido alterações fonéticas ao longo do tempo, localizamos “fleimão”em Bluteau, Morais e Vieira, significando “termo genérico dos apostemas, e inflammações do sangue”. Esta busca foi também motivada pelo fato de Orta fazer menção em outros colóquios de formas variantes ou corrompidas, indicando a existência de uma forma mais coloquial ou popular .

                As “mezinhas” e “benedictas”, depois de preparadas eram administradas em certas doses. Neste aspecto o Colóquio Segundo é bastante interessante. Sob o conceito “pesos e medidas” relacionamos o “grão”, a “dragma”e a “onça”. A “onça”, diz Bluteau (1.712), “Nas boticas he o mais leve dos pesos, 24 grãos fazem um escropolo”. E completa a informação com o seguinte: “He a duodecima parte de uma libra Romana. Nas boticas de Portugal... tem quinhentos, & setenta & seis grãos”. A forma “dragma, variante de “drachma”ou “dracma”, “he a oitava parte de uma onça”.  É interessante o detalhamento das medidas no texto de Orta.

                Atendendo à solicitação de Ruano, Orta explica “como tomar as pirolas e as purgas liquidas nesta terra” (1.891:35). Estas eram na forma de ingestão de medicamentos. As “pirolas”,variante dicionarizada de “pilula”, conforme Morais (1.789/1.813) é “pequeno pellouro de algum remedio, que se faz para engolir mais facilmente. Informa ainda que “pirola”é forma mais usual. Já a “purga”está definida como “Medicamento que faz purgar”; e “purgar- termo medico, expellir os viciosos humores” (Bluteau, 1.712).

                Finalmente há que se extrair do texto as unidades significativas referentes ao “modo de usar” dos medicamentos. Diz Ruano: “Tirayme de huma duvida, se as mezinhas que levam aloes se ham de tomar em jejuum, se sobre comer e, se sobre comer se tardará muyto o cibo sobre ellas?”(1.891:30). Desta passagem extraímos “comer”e “cibo”, que embora pareçam ser sinônimos, estão ligadas ao conceito “alimento”; têm no texto um significado um pouco diferente. Assim “comer”é genérico e significa “alimento” ou mesmo “refeição”. Quanto à “cibo”, mencionada duas vezes no Coloquio, significa, conforme Machado (1.967) “alimento (do homem, dos animais, das plantas), comida, refeição, suco dos alimentos, seiva; isca, engodo”. A palavra vinda do latim “cibus-i”,  tem o mesmo significado encontrado em Machado. Entretanto, pelo texto, conclui-se que o “cibo”é alimento mais leve, de pequena quantidade, mas de sustento. É interessante que Machado data a unidade no século XVI e abona com a citação de Orta, no mesmo Coloquio. Ernout e Meillet (1.951) registram “cibus-i”, de origem grega, cujo significado é “saco para provIsões; provisões”. Daí, por metonímia temos “alimento”. Nem Bluteau e nem Morais registram a unidade.

                Os 59 Coloquios de Garcia d’Orta constituem um vasto material para estudo lingüístico-filológico de uma época de prosperidade para os portugueses. E como afirma o Conde de Ficalho em seu Garcia da Orta e o seu Tempo (1.983:392); “Quando, pois buscâmos as boas tradições do espirito portuguez, na literatura como na sciencia, temos de subir até aos homens do XVI século, robustos e originaes, que, de espada ou penna na mão, crearam e escreveram uma epopeia. E entre esses homens apparece-nos Garcia da Orta, como o mais illustre representante das sciencias naturaes”.

 

RESUMO: O estudo do vocabulário de uma língua, em determinada época, nos leva a conhecer não só a própria língua, mas também a cultura que veicula. Através do vocabulário dos Colóquios de Garcia d’Orta podemos conhecer as mudanças semânticas que ocorreram nas unidades lexicais, ao longo do tempo, e a que objetos extralingüísticos elas se referiam.

 

PALAVRAS-CHAVE: Lexicologia; Lexicografia, Vocabulário; Semântica.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BLUTEAU, Pe. R. Voccabulario Portuguez- Latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1.712/1.721.

CONDE DE FICALHO. Garcia da Orta e o seu Tempo. Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1.983.

ERNOUT, A. et MEILLET, A. Dictionnaire Etymologique de la Langue Latine. 3ª ed. Paris: Librairie Klincksieck, 1.951.

MACHADO, J. P. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 2ª ed. Lisboa: Editorial Confluência, 1.967.

MORAIS SILVA, A. de. Diccionario da Lingua Portugueza. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreria, 1.789.

MORAIS SILVA. A. de. Diccionario da Lingua Portugueza. Lisboa Typographia Lacerdina, 1.813.

ORTA, G. Coloquios dos Simples e Drogas da India. Lisboa: Imprensa Nacional, 1.891.

VIEIRA, Fr. D. Grande Diccionario Portuguez ou Thesouro da Lingua Portugueza. Porto: Ernesto Chardron e Bartholomeu H, de Moraes, 1.871/1.874.

 

 

 

 



[1]  Arabia Feliz : uma das três divisões da Arábia; leva este nome pela fertilidade de suas terras e pela produção de mirra e incenso.

[2] Rasis- Médico árabe. Viveu entre 850 e 925. Deixou um tratado enciclopédico de Medicina.